Os empregos de última hora que sustentam os desvios de verbas públicas e corrupção

Os empregos de última hora que sustentam os desvios de verbas públicas e corrupção


Em relação à décadas anteriores pode até parecer que a forma de fazer política evoluiu. No passado destronar um ocupante de cargos executivos era uma tarefa muito difícil, vistos os amplos mecanismos corruptivos disponível antes, durante e depois das campanhas eleitorais.

Os chamados “empregos de última hora” ainda hoje são subterfúgios largamente utilizados, o pior, com a anuência dos próprios órgãos fiscalizadores que se veem inoperantes e impotentes na hora tanto de fiscalizar como construir uma legislação que realmente combata essa prática.

É muito comum após os anos eleitorais verificarmos o “bum” no limite de gastos com pessoal implementados principalmente pelas prefeituras. Municípios que nos anos que não tem eleição possuem números razoáveis de funcionários, estouram todos os limites possíveis com o limite de pessoal.

São empregos de 2, 3, 4 meses que servem única e exclusivamente para a continuidade dos desvios de verbas públicas e as várias faces de corrupção existentes. Pessoas que durante 4 ou 8 anos de governança foram preteridos e na última hora no chamado toma lá (o emprego) dá cá (o voto) são chamadas as pressas.

Mal passa o dia da eleição e já estão todos na rua. São dezenas e até centenas que novamente terão sua dignidade roubadas e sustentarão esse círculo vicioso.

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