SALOÁ - Mesa diretora da câmara rejeita apresentar projeto de distribuição de absorventes e vereadora protesta

SALOÁ - Mesa diretora da câmara rejeita apresentar projeto de distribuição de absorventes e vereadora protesta

A vereadora Vilma da Prata (PSB) usou suas redes sociais para protestar contra a atitude da mesa diretora da câmara de vereadores de Saloá (MDCVS), que vetou seu projeto de distribuição de absorventes para as meninas carentes da comunidade escolar municipal.

De acordo com a parlamentar desde janeiro que começou a construir o projeto de lei (PL), depois de formulado o pedido a MDCVS exigiu um parecer jurídico, coisa que não faz em outros projetos e na última sessão do ano simplesmente não apresentou o projeto, vetou.

"Fiquei indignada com postura da mesa Diretora da Câmara Municipal em relação ao projeto. Primeiro exigiram um parecer jurídico( centenas de projetos de alta complexidade, foram votados, nunca foi pedido um parecer ),depois passou-se quase cento e vinte dias levando o PL até a última reunião, não apareceu parecer, não baixaram comissão ,nem tão pouco foi a votação".

De acordo com a antropóloga Mirian Goldenberg, o termo insegurança menstrual é nascido na França podendo ser definido como “a falta de acesso não somente a itens básicos de higiene durante o período de menstruação, mas também a falta de informação, dinheiro para comprar um absorvente e, principalmente, falta de apoio”.


Segundo Mirian, uma em cada quatro meninas no Brasil faltam à aula por não possuírem absorventes, e dessas, 50% nunca falaram sobre o assunto na escola.

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