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IATI - Bactéria é Encontrada na Água distribuída para Consumo e Ministério Público exige Padrões Mínimos de Potabilidade

IATI - Bactéria é Encontrada na Água distribuída para Consumo e Ministério Público exige Padrões Mínimos de Potabilidade
 

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou ao Prefeito de Iati, Antônio José de Souza, o Tonho de Lula (PSB), que mapeie os pontos de contaminação da água gerida pelo Sistema de Abastecimento de Água do Município e proceda a desinfecção, cloração ou filtração, a depender do caso, a fim de restabelecer a potabilidade da água.

Foi recomendado ainda à Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) que realize o acompanhamento das medidas adotadas por Iati, monitore a qualidade da água em locais que comportam grupos populacionais de risco e de grande circulação de pessoas, tais como escolas, hospitais, creches, USF, asilos.

Caso a gravidade da situação exija, o promotor de Justiça Eduardo Pimentel Aquino recomenda ainda que se estabeleça a interdição e/ou o racionamento, adotando mecanismos tarifários de contingência, com objetivo de cobrir custos adicionais e garantindo o equilíbrio financeiro da prestação do serviço e da gestão da demanda; determine e fiscalize o preenchimento mensal do Sistema de Vigilância da Qualidade da Água (Sisagua); e, caso não ocorra esse preenchimento, proceda à responsabilização disciplinar do servidor.

A Prefeitura deve ainda, depois de aplicadas as medidas de correção, ampliar o número mínimo de amostras, aumentar a frequência de amostragem e realizar análises laboratoriais de parâmetros adicionais. Depois disso, a prefeitura deve remeter o relatório sobre as medidas e as análises ao MPPE no prazo de 90 dias.

A Promotoria de Justiça de Iati tem registro de informe de um surto de doença transmitida pela água, que atingiu 200 pessoas no período de janeiro a setembro de 2016, e que foi noticiado, também, que o município de Iati não preencheu corretamente o Sisagua nos anos de 2013 a 2016.

Além disso, em relação à rede de distribuição de Iati, foi constatada a presença de coliformes totais e da bactéria escherichia coli em ponto anterior à reservação. Há um documento de 2014 que aponta que já foi verificada a presença de coliformes totais em mais de 95% das amostras coletadas, bem como a presença de escherichia.

Escherichia coli é o nome de uma bactéria que habita o intestino de animais endotérmicos (aves e mamíferos), cuja presença pode indicar aspectos relativos à qualidade da água e de alimentos. A E. coli também pode provocar doenças, como infecções urinárias, diarreia e a colite hemorrágica e síndrome hemolítico-urêmica.

Em dezembro de 2018, o Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Defesa do Consumidor (Caop Consumidor) informou que as análises de 2018 constataram, novamente, a presença de escherichia coli na água distribuída em Iati. (Com informações do Site Oficial do MPPE e blog do Carlos Eugênio)

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