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AS LIÇÕES DE GHANDI E OS POLÍTICOS DE SALOÁ

Gandhi inspirou muitos líderes e movimentos de direitos civis e sociais em todo o mundo. Uma de suas campanhas mais conhecidas foi a Marcha do Sal, em 1930. Essa campanha foi um marco importante na luta pela independência da Índia ante o domínio e opressão inglesa e chamou a atenção do mundo para as demandas do povo indiano.


Os opositores ao atual governo de Saloá lutam contra um “sistema de poder” que faz parte da literatura brasileira e nordestina deixada de lado na maioria dos municípios brasileiros e exemplificada em livros como “Coronelismo, enxada e voto” de Vitor Nunes Leal ou ainda “Coronel, coronéis: Apogeu e declínio do Coronelismo no Brasil” de Villaça e Roberto Cavalcanti.

 

Quando estudava Direito em Londres, Ghandi não era querido por um professor que sempre o tentava intimidar e constranger. Certa vez, Ghandi foi indagado pelo professor Peters com a seguinte pergunta:

 

“Se bolsas você encontrasse, uma cheia de sabedoria e outra cheia de ouro. Qual você pegaria? A bolsa com ouro. Respondeu Ghandi. O professor então diz. Eu ficaria com o ouro. – Ghandi então responde! Claro, Cada um corre atrás daquilo o que não o tem.


Os opositores de Saloá são detentores de muita força política, possuem bons nomes em seus quadros, possuem políticos de mandatos, possuem ideologia alinhada com os anseios da população. São possuidores de várias qualidades. 


Assim como nos ensinamentos de Ghandi, opositores vivem correndo atrás do que não possuem e esquecem muitas vezes de valorizar o que já construíram ao longo dos anos. Esquecem o que tem.

 

“Dê valor ao que você tem, senão Deus toma-o de volta”.

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