PROFESSORES LEVAM PREJUÍZO MAIS UMA VEZ COM APROVAÇÃO DO REAJUSTE DO PISO EM SALOÁ
Perseguidos, desvalorizados
e massacrados desde o ano de 2014 na gestão do então prefeito Ricardo Alves
(MDB) hoje secretário de governo, os professores mais uma vez foram
prejudicados em seus salários com a aprovação do reajuste do piso nacional do
magistério por parte do legislativo local.
Seguindo a cartilha que lhe
foi imposta o atual prefeito, Júnior de Rivaldo (PSB) enviou projeto de
reajuste à câmara onde descumpre mais uma vez lei federal e lei municipal e
insiste na retórica que cumpre o que determina a lei de reajuste do piso.
A hora/aula base instituída
pelo município é de míseros R$ 13,77 para quem inicia a carreira no magistério
(ser professor) onde na verdade essa hora/aula deveria ser de R$ 19,22 conforme
a Lei nº 11.738 e que recebe o reajuste anual.
A prefeitura utiliza-se de
subterfúgios e usa o PCCR do município para engodar os desavisados com a falsa
ideia que paga o piso.
O fato é que a hora/aula do
professor em Saloá deveria ser de R$ 19,22 + o valor de sua titulação por ser
professor estudante 12%, professor graduado 24%, professor pós-graduado 36%,
professor mestre 48% e professor doutor 60%.
EXEMPLO
Um professor pós graduado que
foi admitido no concurso público de Saloá no ano de 2017 e possui uma carga
horária de 200h/a recebe pelo cálculo da prefeitura de Saloá hoje R$ 3.744,00
onde na verdade seu salário deveria ser de R$ 5.227,87 uma perda salarial de R$
1.483,84 por mês.
Agora calcule essa perda em
um ano, calcule a perda de cada professor ao longo desses nove anos de
perseguição, desvalorização e desrespeito. É imensa a perda. Junte a isso o
dinheiro dos Precatórios do Fundef que os professores nunca receberam. Estamos
falando de milhões e milhões de reais de direitos dos professores que desceram
pelo ralo.
Greve em Saloá - 2014 |
O Piso Nacional do
Magistério é composto pelo reajuste anual do Governo Federal + o Plano de Cargos Carreiras e Remunerações
de cada município. A prefeitura de Saloá hoje enfrente uma enxurrada de ações
na justiça movida pelos professores saloaenses.
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