A política não é uma
ciência exata e várias nuances devem ser levadas em consideração na hora de
formularmos nossas opiniões, uma teoria. O contexto deve ser observado minunciosamente sempre para termos
coerência em nossos pontos de vista.
Presentes na disputa para
ver quem vai ser eleita governadora de Pernambuco em uma disputa que aparenta
ser decidida voto a voto, nos detalhes. Marília Arraes (SD) e Raquel Lyra (PSDB)
estão dividindo o capital político nos vários municípios do agreste meridional.
O que parece estar por trás
das declarações de votos e apoios de prefeitos - quase todos eram de Danilo Cabral - é
mais uma questão local de disputas entre os grupos municipais, já que essa disputada traz consequências positivas ou negativas para todos em 2024.
Locais onde Marília já tem uma base
oposicionista mais forte e encorpada os prefeitos estão preferindo aportarem no
palanque da tucana Raquel Lyra, como se observa nos municípios de Águas Belas, Saloá, Itaíba e Paranatama para exemplificarmos.
Em outros casos a situação se inverte.
Locais onde Raquel já estava bem implantada os prefeitos preferem aderirem ao palanque de Marília, como deve se concretizar nos municípios de Garanhuns e Bom Conselho.
Onde as disputas são menos
acirradas os prefeitos decidem com mais coerência e tranquilidade, afinal não é fácil ficar
contra Lula onde tivemos municípios que deram votação superior a 80% dos votos válidos para o
ex-presidente.
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