MAIS DE 30 MIL CONSELHEIROS SERÃO ESCOLHIDOS NO DOMINGO 1º DE OUTUBRO

Eleitores de todos os municípios brasileiros irão às urnas no dia 1º de outubro para escolher seus representantes nas 6.100 unidades de conselhos tutelares. Segundo o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, serão escolhidos 30.500 conselheiros entre os candidatos para os postos.

No município de Saloá a adesão acabou sendo pequena dos cidadãos e cidadãs que participam do pleito. Cerca de onze (11) candidatos estão concorrendo as cinco (05) vagas disponíveis, sendo que as informações apontam que alguns desistiram da campanha e não estão pedindo votos.

OS FAVORITOS – Dos atuais conselheiros tutelares, Marcos do Conselho, Lucas Alexandre e Pedro Irmão de Vieirinha despontam como francos favoritos. Merecem destaque ainda as campanhas de Patrícia de Arnaldo da Sorveteria, Eliane Ferreira e do Pastor Eliseu.

Não menos importante ainda concorrem a uma das vagas Silvia Carvalho, Alisson Silva. Por questões pessoais o conselheiro Hélio Filho e a inscrita Jô Vasconcelos desistiram de suas candidaturas logo no início do processo. Também por questões pessoais a conhecidíssima Fátima do Conselho não participa da eleição.

Os conselhos tutelares existem há mais de três décadas e foram criados com base no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), com a função de garantir o cumprimento dos direitos dos cidadãos com menos de 18 anos.

“A criação dos conselhos tutelares é uma resposta à necessidade de que houvesse representantes, em nível territorial, que pudesse não só proteger, mas também pensar as demandas das crianças e adolescentes daquela região. É um mecanismo superimportante para que, no dia a dia, ele possa estar zelando pelas crianças daquela região”, explica a pesquisadora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Miriam Krenzinger, uma das coordenadoras do Observatório dos Conselhos. 

“O conselho tutelar é um órgão criado para ouvir e acompanhar, no cotidiano, as queixas da população em relação aos direitos infantojuvenis: o direito à vida, à saúde, à educação, ao lazer, à liberdade, à cultura, à convivência familiar, à convivência comunitária”, afirma a professora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) Silene Freire.

Cada conselho tem cinco membros, os quais têm mandato de quatro anos, podendo ser reeleitos indefinidamente. Apesar de serem mantidos por recursos municipais, os conselhos tutelares têm autonomia em relação aos órgãos governamentais. A escolha dos conselheiros é feita por voto popular e todos aqueles que estiverem em dia com as obrigações eleitorais podem votar.

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