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SALOÁ/PERNAMBUCO – DESCASO E DEMORA NO ATENDIMENTO - GESTANTE PERCORREU QUASE 700 KM DEPOIS DE VIAJAR MAIS DE 10 H PARA TER BÊBE QUE ACABOU FALECENDO

Na 1ª semana deste mês de agosto ocorreu um fato lamentável com uma gestante no município de Saloá que acarretou a morte de um recém-nascido trazendo dor, sofrimento e revolta para os pais, familiares, amigos e todos aqueles que possuem um bom senso.

Um atendimento desumano fez com que a gestante saloaense percorresse cerca de 700 quilômetros e algo em torno de 10 horas de viagem dentro de uma ambulância sem as condições adequadas para o atendimento de que ela e seu bebê ainda em seu ventre necessitavam.

A situação expôs o descaso, a falta de zelo e de humanidade com as pessoas. Agora para a família e os pais pouco importa se a falha desumana foi do município de Saloá ou do estado de Pernambuco. Uma criança morreu, um vida foi ceifada e ficou um trauma para sempre nos pais.

A gestante teve um pré-natal normal onde apontava a necessidade de uma cesariana. Quando sentiu as primeiras contrações e dores procurou o hospital municipal, foi examinada, informaram que ainda não estava em trabalho de parto, foi encaminhada de volta para casa.

As dores e contrações continuaram. Voltou ao hospital. Foi encaminhada através de senha para Arcoverde. Lá não foi atendida ao que necessitava e outra senha foi expedida agora para Serra Talhada. Lá também não foi atendida em sua plenitude e outra senha foi expedida desta vez para Palmares.

Que falta de estrutura desgraçada. Que desumanidade. Que descaso. Que vergonha. Que desonra do governo de Pernambuco.

Em Palmares foi recebida pelo Hospital, mas mesmo assim, sua cesariana, ainda foi marcada para o próximo plantão. Resultado. Seu bebê nasceu fraquinho e quase 12 horas despois foi transferido para uma Uti no Recife.

Infelizmente o recém-nascido faleceu. Deixando muita dor, tristeza, decepção, revolta e traumas em todos os familiares e principalmente nos pais.

O hospital municipal divulgou nota informando que fez tudo que estava ao seu alcance, se eximiu de culpabilidade e deixou a conta no governo de Pernambuco.

O fato é que um recém-nascido morreu e agora pouco importa de quem é a culpa.

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