O dia 04 de Abril e a política
Com as mudanças no código
eleitoral, que dentre outras coisas extinguiu as chamadas coligações
proporcionais (vereadores e deputados) com aplicação nas eleições deste ano, partidos
e pretensos candidatos majoritários (prefeitos) tiveram que mudar drasticamente
suas estratégias políticas.
Políticos da velha guarda e
até da nova geração que não tomaram as devidas precauções, deixando de atentaram
para a mudança, correm sérios riscos de não terem grupo políticos que os dê
sustentabilidade eleitoral, pois na prática a tendência é um fortalecimento das
siglas maiores e organizadas, restando o ostracismo para as legendas de
pequenas proporções e projeções.
Como o prazo final para as
filiações partidárias e mudanças nos domicílios eleitorais encerram-se no
próximo dia 04 de abril, o pré-candidato que perder esse prazo não irá poder
concorrer nas próximas eleições. Para os políticos que preferirem se isolar em
um partido que não tenham múltiplas candidaturas a vereador estarão assinando a
própria “sentença de morte política”.
Além da clausula de barreiras
imposta pelo TSE, a de se atentar para os obrigatórios 30% das vagas serem
preenchidas por mulheres, políticos experientes que não acompanharam as
recentes mudanças estão tendo várias dificuldades de montarem chapas
competitivas.
Um dos caminhos a serem
percorridos será entrar em partidos já estruturados municipalmente. Ou
filiam-se e colocam seus pré-candidatos em legendas que possam garantir várias
vagas em disputa ou estarão condenados a perderam o protagonismo político.
É bom salientar que todos os
partidos precisam estarem organizados, levando o máximo de candidatos para seus
respectivos quadros partidários, pois, caso contrário, os partidos
desorganizados passarão a ser meros expectadores dos que tiverem programas e
projetos mais amplos.
Estes conseguirão sobreviver e
crescer, recebendo os candidatos a vereador que souberem identificar com antecedência
as melhores e maiores possibilidades eleitorais. É uma situação nova que
requer dos futuros candidatos a vereador a capacidade de analisarem
corretamente a viabilidade eleitoral dos partidos em cada município.
Escrito por Wellington Freitas
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