Filiação de Miguel Coelho ao DEM foi bem assimilada pela mídia e recebeu contornos de pré-campanha ao governo de Pernambuco
Bem avaliado como prefeito
de Petrolina, Miguel Coelho filiou-se ao DEM em evento realizado em Recife no
último sábado (25). O evento foi prestigiado por 30 prefeitos pernambucanos e
contou com a presença de ACM Neto (presidente nacional da legenda), Mendonça
Filho (presidente estadual da legenda) e diversas e convidados.
O ato de filiação que também
serviu de fachada para o "start" da pré-candidatura de Miguel ao
governo de Pernambuco foi bem recebido pela mídia e deve provocar mudanças nos
quadros e tendência de voto do eleitorado nas próximas pesquisas.
Filho do senador, FBC, que
ainda é líder do governo Bolsonaro no senado, os democratas em Pernambuco vão
evitar a todo custo se vincularem ao governo federal, que anda mal avaliado no
Brasil todo e principalmente em Pernambuco que tem forte influência do lulismo.
O evento de Miguel fez mais
barulho e chamou mais atenção do que o evento que filiou Raquel Lyra (PSDB),
prefeita de Caruaru e também pré-candidata ao governo de Pernambuco, que tem
como aliados o ex-senador e ex-ministro Armando Monteiro, o presidente do PSDB
de Pernambuco, Bruno Araújo e do postulante ao cargo de senador, Anderson
Ferreira (PL), prefeito de Jaboatão dos Guararapes.
A oposição defende a tática
das múltiplas candidaturas para levar a disputa pelo governo ao 2º turno e lá
aliarem-se para derrotar o plano hegemônico de centro-esqueda do PSB no estado.
Senador do PSB levará
vantagem - A tática das múltiplas candidaturas ao governo do estado poderá dar
certo, mas, é um problema para a vaga ao senado cobiçada pelo já pré-candidato
Anderson Ferreira. Problema por não haver 2º turno para os cargos proporcionais
o que dará uma baita vantagem ao candidato ao senado apresentado pelo PSB.
Bola fora da namoradinha de Pernambuco - É cada vez mais
decepcionante para a esquerda nacional a postura da deputada federal por São
Paulo, Tabata do Amaral (PSB) namorada do prefeito do Recife, João Campos
(PSB).
Não bastasse a outrora
promissora parlamentar votar favorável a reforma da previdência, contrariando a
direção e colegas -à época- da bancada do PDT, o que a desgastou e culminou com
a falta de clima no partido sua saída da legenda.
Agora, a parlamentar (de
direita, travestida de esquerda) defendeu que o PSB se alie aos partidos de
direita e desconversou sobre o apoio ao ex-presidente Lula e que o partido sabe
do seu posicionamento.
Tá explicado - Então agora tá explicado o porquê de João Campos não ser entusiasta da aliança PT - PSB a nível nacional, mesmo que isso coloque em risco as eleições em Pernambuco do seu partido e afete negativamente seu próprio futuro no estado.
"A última palavra é
minha. Tá certo amor já vou fazer".
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